DEDICATÓRIA - Vera Casanova a Ilze Soares
A Ilze com carinho Abro a janela do meu computador!!! Entre, e traga o seu riso, por favor, que não ecoa mas, enfim, é tão gostoso! Conte pra mim poesias de puro prazer Me da bom dia na noite e boa noite no dia Deixe eu deitar, em ombros invisíveis, e segurar mãos fortes e flexíveis, olhar seus olhos, nessa fotografia. Suas palavras entram-me direitinho, num coração tão falho de carinho... Meu mundo é uma casa tão vazia!... Da imensidão do éter, você chega sem passaporte, você me aconchega, atravessa fronteiras e me assume. Traz muita paz... umas palavras, um verso... música... imagens... mostra-me um Universo de coloridas flores... sem perfume. Todos os dias, eu abro esta janela na esperança de a rever entrar por ela Abro-lhe a minha casa, como vê. - Tome um café. Conte-me de você. Prove o meu bolo, fale-me seja o que for! Você não é apenas um endereço que vive num arroba escondido, você tem uma alma, um apelido; de há muito que ganhou minha simpatia. Afinal, é um anjo da guarda! Para entrar aqui, você se farda com duas asas e uma auréola branca. Esquecida dos problemas pessoais, você aceita minha alegria e lamentos em formas de poemas e meu silenzio como ausencia. Desculpe o meu café não ter sabor, e o meu bolo sem açúcar, o melhor que eu consegui à Internet conectada. Mas o carinho e amizade são reais na rede toda; porque de virtuais, acredite que não temos mais nada! (poema adaptado de uma prosa de Leticia Thompson) Vera Casanova Lugano 11.08.2007
Ilze Soares
Enviado por Ilze Soares em 12/08/2007
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